Sobre a situação da Mancha Negra em Alvalade "Já não é a primeira vez que a MN é obrigada a deixar a sua propaganda à porta de recintos onde se realizam jogos de futebol. As autoridades entendem que uma vez que a claque optou por não se adaptar ao que é exigido por quem tem um entendimento muito próprio sobre a forma como os clubes podem ser apoiados, também não pode levar nenhum material com imagens ou palavras alusivas à Mancha Negra, permitindo-lhes apenas a entrada com outro tipo de adereços, como a bandeira Nacional ou da Académica.
No final do encontro, alguns agentes ao serviço da PSP optaram por obrigar os adeptos da AAC, entre os quais se encontravam algumas crianças, a sair de forma brusca e extemporânea das bancadas do Alvalade XXI, facto que originou enorme confusão, com elementos da força policial a carregarem sobre as pessoas, tendo mesmo recorrido à força do cassetete, o que não se entende, uma vez que o convívio dos conimbricenses, ainda por cima depois do bom resultado do jogo, decorria de forma ordeira, serena e pacífica.
No meio da confusão, um dos spotters da PSP resolveu impedir a captação de imagens do triste acontecimento, tendo mesmo resolvido “confiscar” a máquina fotográfica do repórter de Notícias de Coimbra que acompanhava a Mancha Negra, alegando, num tom firme, mas gentil, que a mesma seria depois devolvida, optando por não ter em conta que nos identificamos como sendo da comunicação social.
Estes factos impedem-nos, por enquanto, de publicar fotografias das cenas lamentáveis a que assistimos. Quando aos ânimos serenaram (muito graças aos líderes da Mancha Negra), o equipamento foi-nos devolvido, com a condição de não ser usado, talvez para acautelarem que alguém ficasse mal no retrato."
1 comentário:
Sobre a situação da Mancha Negra em Alvalade
"Já não é a primeira vez que a MN é obrigada a deixar a sua propaganda à porta de recintos onde se realizam jogos de futebol. As autoridades entendem que uma vez que a claque optou por não se adaptar ao que é exigido por quem tem um entendimento muito próprio sobre a forma como os clubes podem ser apoiados, também não pode levar nenhum material com imagens ou palavras alusivas à Mancha Negra, permitindo-lhes apenas a entrada com outro tipo de adereços, como a bandeira Nacional ou da Académica.
No final do encontro, alguns agentes ao serviço da PSP optaram por obrigar os adeptos da AAC, entre os quais se encontravam algumas crianças, a sair de forma brusca e extemporânea das bancadas do Alvalade XXI, facto que originou enorme confusão, com elementos da força policial a carregarem sobre as pessoas, tendo mesmo recorrido à força do cassetete, o que não se entende, uma vez que o convívio dos conimbricenses, ainda por cima depois do bom resultado do jogo, decorria de forma ordeira, serena e pacífica.
No meio da confusão, um dos spotters da PSP resolveu impedir a captação de imagens do triste acontecimento, tendo mesmo resolvido “confiscar” a máquina fotográfica do repórter de Notícias de Coimbra que acompanhava a Mancha Negra, alegando, num tom firme, mas gentil, que a mesma seria depois devolvida, optando por não ter em conta que nos identificamos como sendo da comunicação social.
Estes factos impedem-nos, por enquanto, de publicar fotografias das cenas lamentáveis a que assistimos. Quando aos ânimos serenaram (muito graças aos líderes da Mancha Negra), o equipamento foi-nos devolvido, com a condição de não ser usado, talvez para acautelarem que alguém ficasse mal no retrato."
Enviar um comentário